A fusão com a chilena LAN não foi a primeira opção de negócio da família Amaro. No ano passado, diante da dificuldade de, mais uma vez, encontrar um comandante para a empresa (foram quatro em nove anos), Noemy Amaro, principal acionista e viúva de Rolim Amaro, o fundador da companhia, propôs buscar um sócio para se retirar aos poucos da empresa. Desde então, os controladores da TAM vinham conversando com Constantino Junior, da Gol, com acompanhamento direto do presidente Lula e da então ministra da Casa Civil e atual candidata à presidência da República, Dilma Rousseff. O governo pediu estudos às áreas competentes e tentou abrir caminhos para permitir a união das duas grandes companhias aéreas brasileiras, que formariam uma gigante com mais de 90% de participação de mercado. Lula disse a pessoas próximas que preferia a concentração de mercado a ver a TAM nas mãos de estrangeiros. Ouviu, contudo, que as dificuldades de aprovação do negócio seriam praticamente intransponíveis. Além disso, as conversas com a LAN evoluíram para uma proposta financeira melhor. A TAM nega as informações. A Gol não comenta o assunto. Marcelo Onaga - Portal Exame |
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