posted Aug 27, 2010, 6:20 AM by Unknown user
Data: 17/08/2010 / Fonte:
Revista Emergência
Os
padrões nutricionais sofrem alterações a cada século, resultando em
mudanças na dieta dos indivíduos, correlacionando também modificações
econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde. O século XX
foi marcado por uma dieta rica em gorduras (principalmente as de origem
animal), açúcar e alimentos refinados, além de declínio progressivo da
atividade física. Segundo pesquisadores como Andréia Araújo Lima Torres,
Rosemeire Aparecida Victoria Furumoto e Elioenai Dornelles Alves, o
predomínio desta dieta, junto ao declínio progressivo dos exercícios
físicos, tem contribuído para o aumento da obesidade.
Autores
como Carlos Augusto Monteiro mostram, por meio de resultados variados,
que o Brasil vem substituindo rapidamente o problema da escassez pelo
excesso. A desnutrição, ainda relevante, vem diminuindo, no entanto,
estamos trocando um mal pelo outro.
Atualmente, a obesidade
constitui-se em um dos maiores problemas de Saúde Pública no mundo,
superando até mesmo a desnutrição e as doenças infecciosas. Segundo
estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde), calcula-se que cerca
de 25% da população mundial é obesa e que destes, 25% morrem por
consequências diretas ou indiretas da obesidade.
O autor José
Valdir Barbanti cita que estudos epidemiológicos vêm demonstrando que o
padrão alimentar inadequado, aliado ao sedentarismo, são os principais
fatores de risco para o desenvolvimento de patologias que possam se
desenvolver no decorrer da vida, como: obesidade, diabetes,
dislipidemias, hipertensão arterial, arteriosclerose, anemias e outras.
Estas, por sua vez, podem estar direta ou indiretamente relacionadas
com os hábitos dietéticos desse indivíduo.
As atuais condições
sociais estão levando o homem a um sedentarismo que o prejudica de
forma silenciosa e constante. Estudos realizados por órgãos
governamentais, universidades, institutos de pesquisa e diversos
pesquisadores, têm apontado a inatividade motora e a ingestão incorreta
de alimentos como pontos centrais da queda do nível de saúde das
diversas populações, conforme cita a autora Ana Dâmaso.
Autor:
Sabrina da Silva - acadêmica de Nutrição da Universidade do Extremo Sul
Catarinense (UNESC) |
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